quarta-feira, 29 de julho de 2015




A TURBULENTA ASIA E SEUS ARREDORES

Oi pessoal....
O último sábado foi recheado de surpresas.
Convidei o ator e contador de histórias Élcio Rodrigues para contar comigo a história da Ásia.. e de quebra ele acabou levando uma história que criou inspirada na Oceania.

Foi demaissss...... Ele agregou muito a atmosfera do espaço.

O dia começou meio tenso sabe: a equipe de produção chegou no teatro e ele estava fechado. Nossa isso foi um baque, pois costumamos chegar bem antes da hora do espetáculo para arrumar cada detalhe, almofadas, tapetinhos, pufs, água aromatizada, música, iluminação.... Mas, com o atraso tivemos que fazer tudo super corrido. Esse era o dia de contar uma história do Japão.... Então pensei... "Bom, estamos bem no clima... temos que ser organizados e precisos como os japoneses, para dar tudo certo no final."

Acabei tendo somente alguns minutos antes do início da apresentação para me alinhar com meu convidado e para me preparar vocal, físico e energeticamente para a apresentação.
Porém, eu e o Élcio já havíamos trabalhado juntos e sabíamos que tínhamos sintonia o palco.
Assim, tudo correu muito bem.
Entramos cantando uma música que já contribuiu para que o público ficasse conosco.. ali, juntinho...
conectado.
Depois ele me ajudou a contar toda a história da RAINHA DA FLORESTA... colorou interpretando um personagem e fazendo a percussão.
Em seguida ele contou sua própria história.... A PRINCESA AOS AVESSOS.
E por fim contamos uma história contamos juntos uma história circular.

Com tanta história havia uma grande possibilidade das crianças se dispersarem, mas aconteceu justo o contrário... elas queriam mais e mais histórias.
Fiquei super feliz.
Isso só foi possível pois pude contar com uma equipe atenta e prestativa.
O Élcio Rodrigues com seu super talento, encantando a todos.
Márcio Reiff e Silvia, com a Banda da Espera aqueceram o público para o início de VOLTA AO MUNDO, e durante a apresentação estiveram o tempo todo no palco a serviço da história, fazendo uma ótima trilha incidental.
Bia Gomes e Cris Santander da Krassiva Produções deram uma super agilizada para que o espaço ficasse aconchegante em um tempo recorde.
E claro, a cenografia, adereços e a própria adaptação da história feitos por Márcio Cardoso, foram essenciais pra que eu tivesse um projeto redondinho para apresentar ao público.

Foi tudo uma delícia....
Agora vamos ver nosso último dia.... sábado, dia 01/08 - 15h... Ai como estou empolgada....
Se tudo der certo, levarei uma convidada super especial para contar a história do Continente Americano comigo.
Torçam!!!!

Beijos e até sábado.
Gijoca.




















sábado, 25 de julho de 2015





A última narração de histórias foi sobre a Africa. foi uma lenda muito bacana sobre a força do vento no interior de países do Oeste desse continente.
Contei com um figurino lindo feito com tecido vindo diretamente de Angola. O tecido tinha folhas soltas que pareciam ter sido espalhas pelo vento.
Fiz uma pesquisa sobre princesas africanas. E descobri maquiagens maravilhosas. Não tive dúvida, "copiei e colei" uma maquiagem em mim, para que os brasileiros passem a ter outras referências de princesas, que não somente as europeias.
O público de sábado passado foi pouco, porém muito atendo, acompanhou cada movimento da história.
De improviso Márcio Reiff fez com seu teclado muitas passagens da histórias.... uma percussão tecnológica.
Além de ter feito um cartaz lindo representando o continente e ao fim da história convidou todos para criarem uma história com ele.
Foi uma tarde bemmmmm divertida.

Nesse próximo sábado vou falar de uma história da Ásia. Também contarei com um convidado especial. O ator e contador de histórias Élcio Rodrigues que de quebra vai nos contar uma linda história inspirada na Oceania.

Tô torcendo pra que tenhamos muitos pimpolhos na nossa viagem.







segunda-feira, 13 de julho de 2015





 Tive uma tarde deliciosa no último sábado.
Comecei a preparar a atmosfera do espaço ao meio dia. Detalhes do cenário, pufs e almofadas para as crianças. Água aromatizada, kibe vegetariano de forno, paçocasss... Aquecimento vocal e corporal, figurino, maquiagem. Fui fazendo tudo com muita calma e carinho.
Meia hora antes do público chegar Márcio Reiff e sua nova parceira de trabalho começaram a receber os convidados na sala de espera. Somente tocando sanfona e percussão eles foram construindo uma deliciosa atmosfera para o público, mirim e adulto.
Eu estava lá, recebendo cada um que chegava.

Primeiro o filho e sobrinho da produtora Bia Gomes, que já estava lá comigo, ai uma bebezinha de 8 meses, mais um sobrinho, e mais um primo e minha afilhada... e mais sobrinhos e amigos... E por fim estávamos todos na sala de espera nos divertindo com o histriônico Márcio, que encantava com novas possibilidades sonoras para o público infantil... Um instrumental com músicas argentinas, francesas, hispânicas... uma delícia.
Chegou então o meu momento de contar histórias.
Todos foram para o espaço que já estava preparadinho...
Logo percebi que estavam bem acomodados. Mamães com bebês de colo em cadeiras confortáveis... Bolinhos de crianças no tapete, pais abraçadinhos com seus filhos....
Tudo muito propício para se contar história. E para completar estava um dia bem intimista, muita chuva e frio.
Aliás, fiquei até surpresa de ter a casa tão cheia num dia onde imaginei que ninguém sairia do sofá.
Enfim.... tudo pronto e eu comecei.
Fui devagarzinho... conversando com as pessoas.
Comecei assim, bem presente. Teve que ser dessa forma, eu precisava estar muito conectada, porque a verdade verdadeira.... é que algo estava me incomodando e eu não sabia bem o que era.
Então, fui sentindo o espaço.
Logo percebi o que era: eu não conseguia ver o público direito.
Quando conto histórias gosto de contar com o público e não unicamente para o público. Todas as vezes que contei histórias foi em lugares onde eu via plenamente o público e, quando não conseguia vê-lo, pedia para que o iluminador jogasse luz na plateia.
Mas nesse sábado foi diferente.
Não havia iluminador.
Havia apenas um foco de luz intimista em cima de mim.
Confesso que isso me incomodou um pouco durante todo o processo. Mas eu estava ali. No foco das atenções. E tinha uma história para contar. Então segui.
Eu havia planejado utilizar várias pessoas da plateia durante a história. Mas, como não conseguia trocar olhar com elas, decidi chamar apenas uma. Escolhi uma pessoa que eu sabia que estava conectada comigo independente de qualquer escuridão. E essa pessoa era o Márcio Reiff. Ele foi um ótimo colaborador da história. Se manteve conectado comigo. Realizou cada coisa que eu sugeri na minha narração. Sua nova parceira de trabalho também entrou na roda. Como é uma ótima percussionista a coloquei para fazer vários sons importantes da narrativa.
Com esse auxílio fui relaxando... e no meio da história eu já estava super a vontade e convidei vários pimpolhos para me ajudarem a realizar sonzinhos no decorrer da história.
Percebi que todos estavam realmente conectados, quando mantive o silêncio e a tensão em uma parte da narração por um longo tempo. Todos estavam ali, comigo... silenciosos, atentos, esperando o próximo acontecimento.
Terminei a história com um singelo "e eles viveram felizes para sempre". Recebi suaves aplausos e deliciosos abraços das crianças, que ao final da história se divertiram brincando com os instrumentos de percussão que utilizei na narração.
Acabei o dia percebendo que uma boa história se conta com luz natural, com uma super iluminação de teatro ou no escuro,.... Porque o que importa mesmo é dizermos algo verdadeiro e do coração e termos pelo menos 1 pessoa querendo nos ouvir.

Aiiiiii espero que no sábado que vem eu tenha várias querendo ouvir minha história africana!!!!!



















segunda-feira, 6 de julho de 2015



A temporada começa dia 11/07  com o conto:

O Conde Partido ao Meio (História Adaptada da Literatura Italiana - Europa) -  história inspirada no livro "O Visconde Partido ao Meio" do Italiano Italo Calvino. Narra a história de um homem que foi representar seu país em uma batalha, porém ao ser atingido por uma bola de canhão é dividido em duas metades. Uma delas fica com todo o lado bom do homem e a outra com todo o lado ruim. Depois de algum tempo separadas, as metades se encontram em um duelo, quando então se unem novamente. Com isso todos chegam a conclusão de que ninguém é só bom ou só mal, temos dentro de nós ambos os lados e precisamos aprender a conviver com eles de forma harmônica.

Valor do ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (estudante)
Os Ingressos já estão á venda no site da Ingresso Rápido, http://www.ingressorapido.com.br e
Krassiva Produções (Preço promocional), email krassivaproducoes@gmail.com ou pelo telefone 9 81044978